
20 fev Reforma da Previdência – uma necessidade iminente
A Reforma da Previdência é vital para acabar com privilégios de uma minoria de de privilegiados que recebem de cinco a dez vezes mais do que a média dos trabalhadores brasileiros. É necessário por um fim ao Brasil dos privilégios. Se tornou inviável manter um sistema previdenciário que garante aposentadorias generosas para certas camadas do serviço público enquanto a maioria dos trabalhadores que se aposenta sofre para viver dignamente com o valor da aposentadoria. No cenário atual, enquanto uma pequena minoria pode gozar de uma aposentadoria confortável, a maioria da sociedade é obrigada a continuar trabalhando após se aposentar para ter condições dignas de vida.
Além disso, a pirâmide demográfica do Brasil está se invertendo rapidamente e em breve a camada de idosos se tornará maior que a de jovens. Há a perspectiva que nos próximos 40 anos a população idosa triplique no país. Isso, somado a uma queda significativa da taxa de natalidade, o que revela uma redução preocupante no número de trabalhadores ativos na economia. Dessa forma, não há como manter as regras atuais da previdência sem comprometer seriamente as contas públicas no país.
O aumento da idade mínima é vital para evitar que o rombo da previdência continue a crescer e comprometa a capacidade do estado de prestar serviços básicos e pagar as aposentadorias das gerações futuras. É necessário garantir que os filhos e netos possam usufruir de uma aposentadoria digna quando envelhecerem. Caso o formato atual da previdência se mantenha, nossos descendentes correm grandes riscos de não só ter sua aposentadoria cortada, mas também viverem em um Brasil com serviços públicos comprometidos.
A Reforma da Previdência Social é fundamental para que o Governo Federal possa cumprir a regra do teto de gastos. Essa regra, que começou a valer em 2017, limita o crescimento dos gastos públicos, em um ano, à taxa de inflação registrada no ano anterior. Sem a reforma, durante os próximos anos, grande parte do espaço de crescimento do gasto público, se não todo, será utilizado para cobrir o aumento do rombo da previdência e dessa forma não haverá recursos para outras despesas, prejudicando o suprimento de serviços básicos pelo governo.
Sem mudanças na Previdência, o gasto com a seguridade social consumirá totalmente a arrecadação da União, estados e municípios. Avançar com a reforma é passo importante para conseguirmos garantir um futuro próspero a população e por um fim a velhos costumes que drenam a eficiência do setor público.
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